Alguns perguntam se então eu sou ateu.
Ateu?
Não, é a resposta. Não ser cristão, não significa desacreditar, significa que apenas o viés é outro.
Percebe-se então que a religião é opressora porque condiciona a verdade a uma única via (aquela que tiver mais força econômica)
Não ter religião é uma coisa, não crer em nada é outra coisa.
Ser materialista é uma coisa, ser pé no chão é outra coisa.
É certo que eu me dirijo ao invisível todos os dias em mais de um momento, porque sei que a força está presente o tempo todo.
A única coisa que não faço é dar rosto e personalidade, que são coisas muito humanas, a uma energia que transcende toda forma e todo estereótipo.
Nunca coloquei minha fé e minha convicção interior a serviço deste ou daquele rótulo.
Em analogia:
Mais do que torcer para um time, apreciar o futebol e mais além sentir prazer pelo esporte.
Mais do que gostar de música sertaneja, gostar de música e mais além sentir o prazer da arte.
Mais do que acreditar num pedacinho de barro pintado, num paninho, ou num símbolo, sentir o prazer de estar permanentemente em contato.
E em suma praticando isso todo dia (sim, porque não sou o eleito) dissolvo todo e qualquer tipo de preconceito.
Sintam-se felizes agora, não porque é Natal, mas porque vocês estão aqui e agora, compartilhando vida com outros tantos bilhões.
Obrigado a cada um dos que passaram, estão e virão cruzar o meu caminho e vice-versa.
Muita Paz
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